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Segunda Audiência Pública do PDUI-RMC é realizada com participação de 29 municípios

Atualizado: 1 de nov. de 2024

Em um auditório, uma mulher fala no microfone voltada para uma apresentação projetada, onde se lê o título "2ª Audiência Pública". Em frente ao palco, a audiência assiste sentada.
Participantes da audiência apreciaram uma síntese do conteúdo sobre dados e análises da RMC em diversas temáticas. | Foto: Nathaly Zalkoski/URBTEC™

A Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), ligada à Secretaria de Estado das Cidades (SECID), promoveu na quarta-feira, 24 de outubro, a segunda audiência pública do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O evento, realizado na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), reuniu autoridades, especialistas e moradores das 29 cidades que compõem a região metropolitana, com o objetivo de discutir o planejamento urbano para o futuro e ampliar a participação popular.


O PDUI-RMC desenvolvido pelo governo do estado, por meio da Amep, e com realização do Consórcio PDUI-RMC Sustentável, busca estabelecer diretrizes que assegurem um crescimento equilibrado, sustentável e socialmente justo na região metropolitana. A segunda audiência marcou a conclusão da etapa de diagnóstico do PDUI, que se desdobra em seis etapas ao longo da sua elaboração. A próxima fase será a consolidação de diretrizes estratégicas para o desenvolvimento integrado da RMC.


Para possibilitar a participação direta de moradores de toda a região, o evento contou com Centros de Apoio Municipal (CAM) em diversas cidades, que transmitiram ao vivo o evento sede, permitindo que os cidadãos interagissem e enviassem contribuições de forma síncrona. Essa estrutura garantiu um alcance inclusivo e reforçou a importância da mobilização comunitária para o sucesso do plano.


Gilson Santos, diretor-presidente da Amep, ressaltou que o PDUI-RMC é um legado fundamental para as gerações futuras e destacou o compromisso da agência com o planejamento integrado e a qualidade de vida dos habitantes da região.


“A mobilização dos municípios é essencial para a construção deste plano que visa garantir um desenvolvimento urbano sustentável e com justiça social para todos os habitantes da região metropolitana”, afirmou Santos.

Ele ainda frisou que o documento precisa considerar tanto as demandas atuais quanto as necessidades de longo prazo, ressaltando que o plano é construído para todos os cidadãos, especialmente para aqueles que trabalham, estudam e vivem na RMC.


ABORDAGEM TÉCNICA – No encontro, técnicos e consultores especializados apresentaram dados e análises sobre as áreas prioritárias do PDUI, incluindo planejamento territorial, mobilidade, habitação, meio ambiente e desenvolvimento socioeconômico. Foi exibido um diagnóstico detalhado das infraestruturas locais, das vulnerabilidades ambientais e das tendências de ocupação urbana, identificando áreas que exigem maior atenção para garantir um crescimento harmônico e sustentável.


“Trouxemos uma síntese de um diagnóstico robusto que resulta da coleta de informações e análises técnicas e comunitárias, essenciais para orientar a construção de propostas respeitando as particularidades de cada município da RMC”, explicou Gustavo Taniguchi, engenheiro e coordenador-geral do processo de elaboração do PDUI.

Os técnicos também abordaram pontos de convergência e divergência no macrozoneamento atual, em comparação com as diretrizes metropolitanas e estaduais. A arquiteta urbanista Débora Follador, coordenadora adjunta do Consórcio PDUI-RMC Sustentável, acrescentou que o processo parte de uma análise detalhada da “metrópole planejada”, baseada nas diretrizes e legislações estabelecidas em planos anteriores, e da “metrópole produzida”, que reflete as dinâmicas de mercado e as demandas locais. Essa metodologia visa criar um alinhamento estratégico que respeite as especificidades locais sem perder de vista o contexto regional.


Uma mulher vestida de amarelo preenche um formulário em uma prancheta ao lado de outras pessoas. Ao fundo, há um banner do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de Curitiba.
O evento foi uma oportunidade para a população metropolitana se apropriar do conteúdo e manifestar suas contribuições | Foto: Nathaly Zalkoski/URBTEC™

A audiência contou ainda com a presença de prefeitos, vereadores e demais autoridades estaduais e municipais, que reforçaram o compromisso com o desenvolvimento regional integrado e sustentável da RMC. Em um sistema de rodízio, foram registradas contribuições presenciais e online dos participantes, que enfatizaram o valor da participação popular para formular diretrizes que promovam transformações reais e duradouras para a região.


As contribuições populares para o PDUI-RMC podem ser enviadas pelo site oficial, no qual também estão disponíveis os relatórios e as apresentações da audiência. A transmissão pode ser consultada no canal da Amep no YouTube.

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